sexta-feira, 22 de abril de 2011

Páscoa.

A Páscoa é um período de reflexão para Cristãos.Hoje,Sexta-feira Santa,meditamos e acompanhamos o percurso de Jesus Cristo até ao calvário e a sua crucífixão e morte.Embora seja um período de dor,é também vivido na espectativa da redenção e da ressurreição.
Portugal era um país tradicionalmente Católico.Porém flexível.Desde que me conheço,que vejo a liberdade religiosa,como algo natural e apesar de acordos e desacordos,com o Estado,não vi nunca situações de dependência absoluta a ponto dos cidadãos não católicos terem que procurar fora,alguma normalidade.Em Espanha,muitos vêm para Portugal há séculos,neste tempo.

Portugal é hoje um estado laico.Não tenho nada contra.Se por muitos anos esteve próximo da Igreja católica,fazendo coincidir feriados como o oito de Dezembro dia de Nossa Senhora da Conceição e dia da mãe.Hoje assim,não é.Não percebo,portanto estas mini-férias de Páscoa.Hoje predomina o agnosticismo e mesmo o ateísmo.O Estado Laico,porém,está a banhos.Se os ministros estão em parte incerta o primeiro repousa em Albufeira.Os radicais estão em Cabo Verde,a oposição católica trabalha,o PR católico está,como deve ser,com a família,numa casa de família.

Tudo bem,alguns oportunistas mal,não fosse a intervenção de organizações estrangeiras,para salvar Portugal da bancarrota. Esses,estão a trabalhar,ou quem sabe,depois de verem este descalabro de falta de dignidade e respeito,partiram.Aguardo.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Deserto

Sento-me a ler.
A música q.b. envolve-me e acompanho-a com um bater de pé.
Uma quietude estranha.
Não oiço buzinas nem impropérios. Não há o pára arranca,na luta pelo estacionamento.
Ligo a TV.O mundo parou e eu não dei por isso?
Áh! As férias de Páscoa ou da Páscoa?
Seja como for,são férias.
Mas remotamente,alguma coisa,não bate certo no meu atormentado subconsciente,ou inconsciente?
Que se lixe,se eles não pagam à polícia ,porque vou eu preocupar-me?
Esta maravilhosa Ilha onde os laicos fazem férias de/da Páscoa e os Crentes se danam a trabalhar.

sábado, 9 de abril de 2011

Mas o cadáver mexe

Mas ele move-se e procria. Sr. António quem diria que vitalício,um dia,eu o veria. A figura sinistra que ,ainda hoje,manténs. Óculos de massa,anquilosado e tenebroso,tal como eu te via. Assustada a denúnciar a minha mãe. Deus chama primeiro os filhos que mais ama. Tu vais estar vivo até que a tua imagem,pegue fogo num qualquer papel. A tua mania de quereres ser grande e grandioso,falhou em toda a linha. És a eminência parda da familia em que te díluis,como qualquer facínora.

A Caminho de Mértola.

Sabes,Zé Malho. Deixei as vírgulas em "comas",porque não tenho chefe ou cabecilha. Sou livre. Sabes o que é ser livre?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Boa tarde bme,como está?

Para aqueles que passarem por aqui. Não vão encontrar nada de novo ou especial. Pensamentos apenas.Alguns erros sem consequências de maior. Quero que saibam que me estou nas tintas para a maior parte. Nariz empinado,dedo espetado... Não são ninguém para além da vossa rua ou grupo de tinto ou futebol ou mesa de café. Não são nada.Como ninguém é nada para além do bem e do mal que os outros,os que nos amaram,vão recordar. Mas como já disse. Estou-me nas tintas e fazem-me rir que é o que mais gosto de fazer.Sobretudo quando olho as vossas bossas de Buda quando deslaçam das cadeiras como os bolos no forno.

Galo,galo,galo e o dia amanheceu.

Alguma calma regressou. A tempestade dos últimos dias de incerteza e loucura,deram lugar a ligeiras nuvens menores. A senha que dá origem a todas as acções que envolvem grupos,surtiu efeito. Quero que saibas "Ben" que escrevo por ti e para ti. Quando souberes ler e gostares de ler,terás aqui algumas das minhas emoções e reflexões. Não seria provável leres as resmas de papel que alguém guardou por mim. Deitei fora. Gosto de brincar com palavras como tu gostas de fazer legos que caem e tu pisas de propósito,chamando assim a nossa atenção brevemente desviada de ti. Não sei bem se este zingarelho se vai aguentar e guardar o que fui sendo capaz de transmitir. Também não interessa porque terei oportunidade de o fazer,ao vivo,como fiz com o papá.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Delírios.

Olha,és tu...é contigo tu,que me foges...agora és tu envolta em acodes de jaz. É a outra que o sonho onírico,revelou enlaçada no trompete. É contigo eu,que me foges agora, como outrora,porque era pecado. E tu não sabias,que podia não ser. Tu,eu,que me foges agora em orgasmos múltiplos dum tango. Tu,que não procuras,mas sabes que há como já houve. Ei,tu que encerras apenas os detalhes não tens um perfilmas um riso breve,uma gargalhada, sem bebedeira.

Ella Fitzgerald - Ev'ry Time We Say Goodbye

domingo, 3 de abril de 2011

Apenas palavras.

Não sou nem serei escritora. Estas palavras,são para mim e para os queme conhecem e me amam. Serei breve. Começou a segunda chamada às urnas. Uns concordam e outros não. Uns sugerem "governo de slvação nacional",outros coligações. A verdade é que a 1ª sugestão não teve provimento nas instâncias próprias e a segunda também não podeterminação dos que a podiam fazer. Estamos perante um impasse que há quem diga,ser mais um peso para o país já debilitado. Os 2 maiores partidos:PS (Sócrates)e PSD(Passos Coelho),vão então defrontar-se. O povo clama nas ruas e atira segredos nas redes sociais. O PS,n-ao se pode arredar de um facto. Governou seis anos sem interrupção e nos primeiros quatro com maioria absoluta. Tem vantagem nas explicações que deve ao país. O PSD,tem que transmitir que tem propostas concretas,para atingir objectivos que já não são de partidos mas de país. A situação é séria.Folclore já não serve. Desculpas já não convencem. Perante a fraqueza dos adversários que se perfilam. Só tenho uma certeza.Os tacos e as luvas de boxe,já estão postas e há um grupo habituado a golpes.A política desceu ao último patamar,a contar vindo do céu. Aguardo a inderteza da certeza de uma contenda,feita de casos de policia.Mas não é aceitável que os que se julgam melhores,mais preparados e credíveis,se escondam por trás do pano que vai caír sobre todos nós.Ninguém está inocente.