sábado, 1 de dezembro de 2012

Nada de Novo

O frio instalou-se finalmente. Um Verão sem fim à vista, levou-me para terras de`África Costa Leste, mas numa idade tardia o calor é insuportável. Já não há vontade de passar mil horas para uma ida à praia e ainda bem que tal não me passou pela cabeça.......sem nunca ter sido adoradora do bronze, saltou-me do nada um carcinoma espinocelular, disseram-me os médicos e eu acreditei. Não dei mais espaço à questão do que a que era obrigatória.
Portugal arrasou na sua saída da crise que não é só dele que não tem culpados que não tem solução, que não tem fim. A política caseira baixinha, pobre  e cheia de pais. É de lascar, diriam os brasileiros.
As manifs de empregados doEstado que em agonía já acha normal. Bandeiras e palavras de ordem, tornam-nas apartidárias.
Nada de novo portanto.
Só para que conste, 78 figuras "insuspeitas" de partidarite aguda, escreveram ao Pai Natal!

domingo, 23 de setembro de 2012

E tudo o tempo trouxe!!!

Ali, naquela esquina de mar, observo!
É o que resta dos tempos de raiva.
Abraço-te no pardo de todos os gatos.À noite.

O marulhar não é o que tem a minha alma inscrito,
é barulhar e ás vezes incomoda, sobrepõe-se.
Preciso e ti mesmo sabendo que não és o meu mar.

A areia estende-se sem perder a vista...
é grossa suja e triste.
Há ventania e tenho areia na boca e ouvidos.

Foste tudo o que o vento trouxe,
despojos.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Foi ontem?! Talvez.
É sempre ontem por aqui. Entre o passado e o futuro, há apenas nada. Todos à uma, agarrados à boia, navegam à bolina e à vista. Já não adjectivo a passagem das horas nem os naufragos, nem a vista do barco que me transporta. A única coisa que mexe, é um espirito critico que me faz rir.
Um dia destes, volto...ainda será ontem.

Os sinos dobram!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

FROM MY BRAIN WITH HUMOR

Bato de encontro ao vidro, da janela de oportunidades.
Verdadeiramente e seguramente inseguros,fomos batendo.
Só estilhaços. Não há visibilidade eo combóio, não arranca em alta velocidade.
É a lógica maniqueísta do Paradigma.
Pois, liberais Queinesianos do Tibre, desculpem,Tribelisqui...
Como ?
Na medida em que, a oropa claudicou, falta Miteran ou mesmo Délores...
Pois eles idealizaram o paradigma que se foi e é preciso indignarmo-nos.
Quem?
Ir p'ró federalismo como diz o écónomiste.
Passo a ler um artigo muito importante:
Sim?
Não lhe reconheço credibilidade!
Atão a senhora não lê? Já me estou a passar. A seguir, bato-lhe.
Isso é violência doméstica!
Então a senhora não vê que estou na TV? Como, doméstica?
Tenho muita estima por si, como sabe e todos podem ver.
Cenas da vida doméstica: Parte I

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ATÉ QUE O DIA SE ACABE.

Desenlaço-me,sem te acordar.
Desço de ti,num sussurro.
Encontro inusitado...

Como seria?
seria frio, aveludado?
como o vinho a que tomo o odor?

Sento-me.
caneca de café e cigarro.
olhar vago, atenta como um gato!
antes que o dia se acabe.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Menina e Moça

Bernardim Ribeiro.

Assim fui eu p'ra longes terras.

Terras sem fome e sem miséria? Não. Não sei de nenhuma.

Mas sei que o calor torna a miséria mais amena,pequena.

As terras eram férteis,confiáveis e as "machambas" supriam o essencial.


Porque comecei isto? Não sei,
talvez porque pressinta o Outono e as árvores despidas e o que nelas,não é possível esconder.