segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O meu Grito

Quando era mais nova e mesmo agora,nesta tarde que vivo calmamente,à minha maneira,de vez em quando,precisava de gritar.

Descia da Polana pelo "caracol" e abraçava o Índico.No meio das dunas e pinheiros,gritava a plenos pulmões.A imensidão não me devolvia os sons,as ondas vinham de encontro ao meu corpo meio nu.
Batida pela água salgada,fazia o exorcismo dos medos e angústias dos meus verdes anos,abandonava-me ao silêncio dos gritos e ficava,novinha em folha.
Perdi o Índico!
Se gritar agora,aqui,no meio do betão,vem todo o mundo e ninguém.


Será que me levam para "rilhafóis"?Não era mau.Era uma experiência nova.Numa certa altura quis ser presa com as prostitutas.Teria aprendido mais que em toda a vida de estudo.

AHAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Quero gritar em liberdade.

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